Em uma recente pesquisa acerca das prioridades de vida dos profissionais, descobriu-se que entre 36 e 45 anos de idade praticamente 70% dos executivos brasileiros estão completamente focados na carreira, ou seja, não estão preocupados com as suas necessidades pessoais, apenas 18% tem a preocupação de equilibrar vida pessoal e profissional. Já entre os mais velhos, entre 45 e 55 anos, o processo é diferente, a busca por uma vida mais equilibrada cresce para 25% e o interesse pela ascensão profissional cai para 62%. Certamente você pode estar pensando: “Lógico, os mais velhos já conquistaram tudo que ambicionavam.” Esse é um bom momento para realizar alguns questionamentos:
- Será que só temos direito de desfrutar a vida após os 55 anos?
- Será que se procurássemos ter vida própria em uma proporção mais equilibrada com a vida profissional, ao final não obteríamos as mesmas conquistas e sendo mais felizes?
- O que é preciso efetivamente ser conquistado para se viver bem?
- Até que ponto você quer ou até que ponto vale renunciar tudo pelo trabalho?
Muitos profissionais encaram a dedicação profissional com a mesma dramaticidade do porco, é preciso dar a própria vida pela empresa. Isso não é ser comprometido, é ser suicida ou no mínimo, em um curto espaço de tempo, uma pessoa muito mal humorada, depressiva e infeliz. Para trabalhar bem é preciso estar bem, em primeiro lugar, consigo mesmo.
Muitos teóricos afirmam que o trabalho pode trazer tanto ou mais prazer que a vida pessoal, isso não é verdade. O trabalho certamente traz realização, mas quem trabalha sabe que as pressões são grandes, que o reconhecimento nem sempre vem e que as empresas descartam as pessoas com muita facilidade. Justamente devido a isso é que não se deve apostar todas as fichas da vida no trabalho, é preciso outras vertentes de felicidade e realizações e cada um deve procurar as suas. Não podemos entrar na dança corporativa e acreditar que devemos ser medidos pelas horas do dia que passamos na empresa ou nos sacrificando por ela. A obrigação de um bom profissional é realizar as suas atividades com dedicação, ética e qualidade, sendo comprometido com trabalho e não escravo dele. Caso contrário a chance de virarmos bacon, será infinita.
Um comentário:
eu comecei a trabalhar agora como officeboy em uma empresa,esse é meu primeiro emprego.Eu procuro fazer o meu trabalho honesto e certo,mas eu sempre fico esperando algum reconhecimento,mas também sei que agente não pode esperar pelas pessoas e sim cumprir com a sua obrigação,oque tiver que acontecer vai ser uma consequência do meu esforço. Meu nome é Moisés Guedes e tenho 17 anos.
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